Parte 56 - Tomando a Quimio

Antes, veja o resumo das postagens anteriores (ou vá direto à postagem no final):
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Minha mama começou a sangrar espontaneamente: Parte 1
Os primeiros médicos não encontravam a causa do sangramento enquanto ele aumentava: Parte 2
Algumas pessoas, na tentativa de ajudar, acabavam atrapalhando: Parte 3
Mais 4 médicos não conseguiram diagnosticar o meu problema: Parte 4
Veja o que os planos de saúde são capazes de fazer para atrapalhar o seu tratamento: Parte 5
O último médico decidiu fazer uma cirurgia e eu resolvi procurar uma segunda opinião: Parte 6
A médica-anjo pediu outra ultrassonografia, mas o resultado foi que tudo estava normal: Parte 7
Aconteceu a coisa mais importante e surpreendente de todo o meu tratamento: Parte 8
A médica-anjo pediu uma ressonância e uma nova citologia e me encaminhou para o 8º médico: Parte 9
Depois de muita luta consegui a autorização para a ressonância: Parte 10
A ressonância só mostrou um a área estranha: Parte 11
A médica-anjo indicou que eu fizesse uma cirurgia com o médico grosso: Parte 12
Deus fez mais um milagre e minha médica indicou que eu fizesse uma Core Biopsy: Parte 13
O médico grosso se negou a prescrever a Core Biopsy: Parte 14
Resolvi pagar pela Core Biopsy: Parte 15
Fiz a Core Biopsy: Parte 16
Descobri que tinha câncer e fiquei desesperada: Parte 17
Confirmei com a médica que eu tinha mesmo câncer e continuei desesperada: Parte 18
Encontrei meu namorado, contei aos meus pais e me despedi da vida: Parte 19
Lembrei que Deus tem um propósito para tudo, fui para uma festa e me diverti: Parte 20
Superando a notícia: Parte 21
Minha cirurgia será radical: Parte 22
Desabafei a dor em lágrimas: Parte 23
Desabafei com amigas e voltei ao trabalho para esquecer: Parte 24
Fui me preparando para a cirurgia, pesquisando sobre reconstruções e me acalmando ao ver plásticas perfeitas: Parte 25
No dia anterior a cirurgia fiz dois exames: uma linfocintilografia e um agulhamento: Parte 26
Finalmente me internei e passei a noite muito nervosa: Parte 27
Levaram-me para a cirurgia: Parte 28
Fiquei um tempo esperando no corredor do bloco cirúrgico: Parte 29
Entrei na sala de cirurgia e apaguei com a anestesia: Parte 30
Na volta da anestesia senti frio e era difícil me manter acordada: Parte 31
Falava dormindo e continuava sem conseguir ficar acordada: Parte 32
Recebi visitas da minha médica, meu pai, meu namorado e algumas amigas: Parte 33
Estava cada vez mais agitada e querendo me levantar. Lutei para fazer xixi e evitar a sonda: Parte 34
Tomei uma sopa com cuidado para não ficar enjoada, levantei e finalmente fiz xixi: Parte 35
Tomei o restante da sopa e estava me sentindo muito bem: Parte 36
Cuidei bastante do dreno e tentei movimentar o braço: Parte 37
Não tive coragem de ver a troca de curativos: Parte 38
Preocupei-me com o dreno, recebi visitas e fiquei sabendo das histórias de quando eu estava anestesiada: Parte 39
Por causa da minha idade, eu fui o caso mais comentado do hospital: Parte 40
Passei o dia ansiosa pela alta: Parte 41
Recebi alta e tive consultas uma vez por semana com a mastologista. Também iniciei a fisioterapia e fiz exames para levar ao oncologista: Parte 42
Soube que tenho a chance de não poder mais engravidar depois da quimioterapia: Parte 43
Tive que decidir entre congelar óvulos e piorar do câncer ou não congelar e talvez não poder engravidar: Parte 44
Meu namorado não se abalou com a possibilidade de infertilidade: Parte 45
Questionei Deus e marquei uma consulta com um especialista em fertilidade: Parte 46
O especialista em reprodução humana me aconselhou e não congelar óvulos: Parte 47
Tive a última consulta com minha médica-anjo, que me indicou uma especialista em fertilidade: Parte 48
O especialista me aconselhou a não congelar óvulos. Pesquisei muitos dados sobre fertilização: Parte 49
A nova especialista em fertilidade preferia ganhar dinheiro fácil do que cuidar da minha saúde: Parte 50
Decidi não congelar óvulos: Parte 51
Comprei uma prótese mamária e um sutiã especial: Parte 52
A fisioterapia me ajudava com o braço e com a aceitação do problema: Parte 53
Antes da quimio tirei minhas dúvidas com o médico: Parte 54
O oncologista me explicou todos os detalhes e as enfermeiras era muito gentis: Parte 55
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Posicionaram a poltrona da maneira mais confortável para mim, de frente para a televisão. Em seguida pegaram a minha veia e disseram que ao chegar em casa eu deveria fazer aquele exercício de apertar uma bolinha com a mão e também que eu deveria tomar muito líquido. Isso ajudaria a recompor minha veia para que a quimioterapia não a estragasse, pois caso minhas veias se estragassem muito, eu teria que colocar um cateter para tomar as medicações da quimioterapia. Depois vieram com um soro e uma medicação para enjoo e antialérgica, as quais eu tomaria diluídas no soro. Após essa medicação eu fiquei um pouco tonta, mas a enfermeira disse que foi por causa da medicação. Em seguida ela me deixou um pouco tomando soro e depois começou a primeira medicação quimioterápica. Não senti efeito nenhum. Depois ela veio com a segunda medicação quimioterápica, a vermelha, tão famosa.

"Eu posso aceitar o fracasso mas eu não posso aceitar não tentar." Michael Jordan

Também não senti nada de estranho apensar da enfermeira ter dito que essa deve entrar rápido na veia. Ela ficou o tempo todo ao meu lado até o fim dessa medicação. Por fim veio a última medicação, que poderia dar dor de cabeça. Ela tem uma dosagem alta. E foi isso mesmo o que aconteceu, ao término da medicação fiquei com dor de cabeça. A enfermeira veio com copos de água gelada para aliviar a dor e a pressão que fica no nariz. Ela comunicou isso ao médico e ele me passou uma medicação para dor de cabeça. Tomei a medicação, mas a dor não passou.
Todo o processo demorou pouco menos de duas horas e ao sair da sala de quimioterapia, falei novamente com o médico. Ele me achou um pouco mais tensa do que quando fui tomar a medicação. Eu disse para ele que acho que fiquei nervosa. Ele me pediu que fizesse um exame de sangue um dia antes da próxima sessão de quimioterapia. O doutor disse também que a dor de cabeça não foi da medicação. E eu sugeri que pode ter sido do nervosismo. Meu médico não gosta muito de rotular à quimioterapia todos os problemas que acontecem no percurso. Depois disso fui para casa.
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