Parte 42 - A Alta

Antes, veja o resumo das postagens anteriores (ou vá direto à postagem no final):
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Minha mama começou a sangrar espontaneamente: Parte 1
Os primeiros médicos não encontravam a causa do sangramento enquanto ele aumentava: Parte 2
Algumas pessoas, na tentativa de ajudar, acabavam atrapalhando: Parte 3
Mais 4 médicos não conseguiram diagnosticar o meu problema: Parte 4
Veja o que os planos de saúde são capazes de fazer para atrapalhar o seu tratamento: Parte 5
O último médico decidiu fazer uma cirurgia e eu resolvi procurar uma segunda opinião: Parte 6
A médica-anjo pediu outra ultrassonografia, mas o resultado foi que tudo estava normal: Parte 7
Aconteceu a coisa mais importante e surpreendente de todo o meu tratamento: Parte 8
A médica-anjo pediu uma ressonância e uma nova citologia e me encaminhou para o 8º médico: Parte 9
Depois de muita luta consegui a autorização para a ressonância: Parte 10
A ressonância só mostrou um a área estranha: Parte 11
A médica-anjo indicou que eu fizesse uma cirurgia com o médico grosso: Parte 12
Deus fez mais um milagre e minha médica indicou que eu fizesse uma Core Biopsy: Parte 13
O médico grosso se negou a prescrever a Core Biopsy: Parte 14
Resolvi pagar pela Core Biopsy: Parte 15
Fiz a Core Biopsy: Parte 16
Descobri que tinha câncer e fiquei desesperada: Parte 17
Confirmei com a médica que eu tinha mesmo câncer e continuei desesperada: Parte 18
Encontrei meu namorado, contei aos meus pais e me despedi da vida: Parte 19
Lembrei que Deus tem um propósito para tudo, fui para uma festa e me diverti: Parte 20
Superando a notícia: Parte 21
Minha cirurgia será radical: Parte 22
Desabafei a dor em lágrimas: Parte 23
Desabafei com amigas e voltei ao trabalho para esquecer: Parte 24
Fui me preparando para a cirurgia, pesquisando sobre reconstruções e me acalmando ao ver plásticas perfeitas: Parte 25
No dia anterior a cirurgia fiz dois exames: uma linfocintilografia e um agulhamento: Parte 26
Finalmente me internei e passei a noite muito nervosa: Parte 27
Levaram-me para a cirurgia: Parte 28
Fiquei um tempo esperando no corredor do bloco cirúrgico: Parte 29
Entrei na sala de cirurgia e apaguei com a anestesia: Parte 30
Na volta da anestesia senti frio e era difícil me manter acordada: Parte 31
Falava dormindo e continuava sem conseguir ficar acordada: Parte 32
Recebi visitas da minha médica, meu pai, meu namorado e algumas amigas: Parte 33
Estava cada vez mais agitada e querendo me levantar. Lutei para fazer xixi e evitar a sonda: Parte 34
Tomei uma sopa com cuidado para não ficar enjoada, levantei e finalmente fiz xixi: Parte 35
Tomei o restante da sopa e estava me sentindo muito bem: Parte 36
Cuidei bastante do dreno e tentei movimentar o braço: Parte 37
Não tive coragem de ver a troca de curativos: Parte 38
Preocupei-me com o dreno, recebi visitas e fiquei sabendo das histórias de quando eu estava anestesiada: Parte 39
Por causa da minha idade, eu fui o caso mais comentado do hospital: Parte 40
Passei o dia ansiosa pela alta: Parte 41
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Já era noite quando felizmente minha médica apareceu e me liberou. Fez recomendações, como fazer os curativos de dois em dois dias, usar sutiã bem apertado com uma fralda de pano do lado do câncer (para pressionar) e movimentar o braço. Pediu também que eu voltasse a me consultar com ela quando completasse uma semana de cirurgia. Fiquei muito feliz por poder ir para casa. O meu irmão foi me buscar no hospital, já que meu pai estava trabalhando à tarde e à noite. Meu namorado foi para minha casa para dormir lá comigo. Estávamos com muita saudade um do outro.

“Hasta la vista, Baby” ( Exterminador do Futuro 2 )

 Nos dias seguintes, em casa, eu frequentemente saía para consultas médicas. Uma vez por semana eu tinha consulta com a minha mastologista para que ela visse a minha cicatrização e se havia secreção. Quase sempre ela precisava retirar a secreção com uma seringa, mas esse procedimento não doía quase nada. Eu só sentia o apalpar da minha cirurgia, mas a agulha eu nunca sentia.
Duas vezes por semana eu precisava ir à fisioterapia, o que ajudou muito a recuperar os movimentos totais do meu braço. Desde a primeira sessão, que incluía drenagem linfática no braço, já percebi uma grande melhora, principalmente na hora de dormir, quando me mexo bastante. A clínica onde eu fazia fisioterapia e faço até hoje é especializada em câncer de mama e tem uma equipe enorme de fisioterapeutas. No final da postagem coloquei o nome, endereço e telefone dela e as fisioterapeutas responsáveis pela clínica. Lá encontrei muitas mulheres que tiveram câncer de mama e estão se tratando ou já se trataram. Foi muito bom perceber que não sou a única coitada do mundo e que todas as mulheres que estavam lá superaram. Então, eu também superaria!
Minha mastologista também já foi me solicitando todos os exames que o meu oncologista iria solicitar. Ela queria adiantar o meu tratamento. Como eu admirava o cuidado que ela tinha comigo! Então marquei e fiz ultrasonografia do abdômen, raio x do tórax, exames de sangue, urina e ela também solicitou o exame de receptor hormonal (imuno-histoquímico) da peça que foi retirada da minha cirurgia. Esse exame diria o quanto o meu tumor era dependente de hormônios. Também marquei a primeira consulta com o meu oncologsita, que ficou para quase um mês após a minha cirurgia.

FisioMamaR Dom Carlos Coelho, 87, Boa Vista, CEP: 50050-360, Recife-PE. Fone: 3423-2079.
Dra. Luciana Maria Mergulhao Coelho
Dra. Mirian Carneiro Leão

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Um comentário:

  1. Fisio mama:D.
    Muito gratificante ver vocês ficarem bem com nosso trabalho!!!!

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