Parte 41 - Recomendações para o Braço

Antes, veja o resumo das postagens anteriores (ou vá direto à postagem no final):
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Minha mama começou a sangrar espontaneamente: Parte 1
Os primeiros médicos não encontravam a causa do sangramento enquanto ele aumentava: Parte 2
Algumas pessoas, na tentativa de ajudar, acabavam atrapalhando: Parte 3
Mais 4 médicos não conseguiram diagnosticar o meu problema: Parte 4
Veja o que os planos de saúde são capazes de fazer para atrapalhar o seu tratamento: Parte 5
O último médico decidiu fazer uma cirurgia e eu resolvi procurar uma segunda opinião: Parte 6
A médica-anjo pediu outra ultrassonografia, mas o resultado foi que tudo estava normal: Parte 7
Aconteceu a coisa mais importante e surpreendente de todo o meu tratamento: Parte 8
A médica-anjo pediu uma ressonância e uma nova citologia e me encaminhou para o 8º médico: Parte 9
Depois de muita luta consegui a autorização para a ressonância: Parte 10
A ressonância só mostrou um a área estranha: Parte 11
A médica-anjo indicou que eu fizesse uma cirurgia com o médico grosso: Parte 12
Deus fez mais um milagre e minha médica indicou que eu fizesse uma Core Biopsy: Parte 13
O médico grosso se negou a prescrever a Core Biopsy: Parte 14
Resolvi pagar pela Core Biopsy: Parte 15
Fiz a Core Biopsy: Parte 16
Descobri que tinha câncer e fiquei desesperada: Parte 17
Confirmei com a médica que eu tinha mesmo câncer e continuei desesperada: Parte 18
Encontrei meu namorado, contei aos meus pais e me despedi da vida: Parte 19
Lembrei que Deus tem um propósito para tudo, fui para uma festa e me diverti: Parte 20
Superando a notícia: Parte 21
Minha cirurgia será radical: Parte 22
Desabafei a dor em lágrimas: Parte 23
Desabafei com amigas e voltei ao trabalho para esquecer: Parte 24
Fui me preparando para a cirurgia, pesquisando sobre reconstruções e me acalmando ao ver plásticas perfeitas: Parte 25
No dia anterior a cirurgia fiz dois exames: uma linfocintilografia e um agulhamento: Parte 26
Finalmente me internei e passei a noite muito nervosa: Parte 27
Levaram-me para a cirurgia: Parte 28
Fiquei um tempo esperando no corredor do bloco cirúrgico: Parte 29
Entrei na sala de cirurgia e apaguei com a anestesia: Parte 30
Na volta da anestesia senti frio e era difícil me manter acordada: Parte 31
Falava dormindo e continuava sem conseguir ficar acordada: Parte 32
Recebi visitas da minha médica, meu pai, meu namorado e algumas amigas: Parte 33
Estava cada vez mais agitada e querendo me levantar. Lutei para fazer xixi e evitar a sonda: Parte 34
Tomei uma sopa com cuidado para não ficar enjoada, levantei e finalmente fiz xixi: Parte 35
Tomei o restante da sopa e estava me sentindo muito bem: Parte 36
Cuidei bastante do dreno e tentei movimentar o braço: Parte 37
Não tive coragem de ver a troca de curativos: Parte 38
Preocupei-me com o dreno, recebi visitas e fiquei sabendo das histórias de quando eu estava anestesiada: Parte 39
Por causa da minha idade, eu fui o caso mais comentado do hospital: Parte 40
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À noite, como sempre, minha mãe voltava para passar a noite comigo. Pedi novamente para a enfermeira checar meu dreno (foto acima), para ver se não estava entupido, pois quase não saia mais secreção. Ela checou a outra parte do dreno, mas também não encontrou obstrução nenhuma.
No dia seguinte outra amiga foi passar o dia comigo, esposa do meu chefe. Esse era o dia que provavelmente eu iria receber alta. Eu só estava internada por causa do dreno, mas como não havia mais secreção para sair, não havia mais motivo para que eu continuasse lá. A minha médica já havia me avisado que provavelmente não conseguiria ir me ver no dia anterior, mas disse que iria me ver nessa sexta-feira. Eu estava ansiosa pela visita da minha médica.
Durante o dia recebi a visita da fisioterapeuta que acompanharia a recuperação dos movimentos do meu braço já que a cirurgia o deixou rígido. Ao lado postei uma foto de como é um linfedema. Ela também entregou um papel com as várias recomendações para o meu braço: não posso me cortar, nem queimar, nem fazer movimentos repetitivos, tenho que hidratar, evitar picadas de insetos, etc.
À tarde foram me visitar meu pai, minha madrinha, minha tia, minha amiga enfermeira e meu namorado. Mas, como sempre, fiquei mais grudada com o meu namorado. Eu já estava me sentindo muito bem. Ia ao banheiro sozinha, escovava os dentes sozinha, e movimentava bem os braços.

" This Is Sparta!!! "(300 )

No fim da tarde eu já estava bastante ansiosa pela visita da minha médica. Eu já me perguntava se ela iria mesmo me dar alta. Como ela nunca havia me decepcionado, eu achava que ela iria. Além do mais, a enfermeira telefonou para ela, que confirmou que iria. Minha amiga Borges já tinha chegado ao hospital para passar a noite comigo, mas ainda não sabíamos se seria necessário.
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