Parte 35 - Vencendo a Anestesia

Postagem abaixo do resumo

Resumo das postagens anteriores:
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Minha mama começou a sangrar espontaneamente: Parte 1
Os primeiros médicos não encontravam a causa do sangramento enquanto ele aumentava: Parte 2
Algumas pessoas, na tentativa de ajudar, acabavam atrapalhando: Parte 3
Mais 4 médicos não conseguiram diagnosticar o meu problema: Parte 4
Veja o que os planos de saúde são capazes de fazer para atrapalhar o seu tratamento: Parte 5
O último médico decidiu fazer uma cirurgia e eu resolvi procurar uma segunda opinião: Parte 6
A médica-anjo pediu outra ultrassonografia, mas o resultado foi que tudo estava normal: Parte 7
Aconteceu a coisa mais importante e surpreendente de todo o meu tratamento: Parte 8
A médica-anjo pediu uma ressonância e uma nova citologia e me encaminhou para o 8º médico: Parte 9
Depois de muita luta consegui a autorização para a ressonância: Parte 10
A ressonância só mostrou um a área estranha: Parte 11
A médica-anjo indicou que eu fizesse uma cirurgia com o médico grosso: Parte 12
Deus fez mais um milagre e minha médica indicou que eu fizesse uma Core Biopsy: Parte 13
O médico grosso se negou a prescrever a Core Biopsy: Parte 14
Resolvi pagar pela Core Biopsy: Parte 15
Fiz a Core Biopsy: Parte 16
Descobri que tinha câncer e fiquei desesperada: Parte 17
Confirmei com a médica que eu tinha mesmo câncer e continuei desesperada: Parte 18
Encontrei meu namorado, contei aos meus pais e me despedi da vida: Parte 19
Lembrei que Deus tem um propósito para tudo, fui para uma festa e me diverti: Parte 20
Superando a notícia: Parte 21
Minha cirurgia será radical: Parte 22
Desabafei a dor em lágrimas: Parte 23
Desabafei com amigas e voltei ao trabalho para esquecer: Parte 24
Fui me preparando para a cirurgia, pesquisando sobre reconstruções e me acalmando ao ver plásticas perfeitas: Parte 25
No dia anterior a cirurgia fiz dois exames: uma linfocintilografia e um agulhamento: Parte 26
Finalmente me internei e passei a noite muito nervosa: Parte 27
Levaram-me para a cirurgia: Parte 28
Fiquei um tempo esperando no corredor do bloco cirúrgico: Parte 29
Entrei na sala de cirurgia e apaguei com a anestesia: Parte 30
Na volta da anestesia senti frio e era difícil me manter acordada: Parte 31
Falava dormindo e continuava sem conseguir ficar acordada: Parte 32
Recebi visitas da minha médica, meu pai, meu namorado e algumas amigas: Parte 33
Estava cada vez mais agitada e querendo me levantar. Lutei para fazer xixi e evitar a sonda: Parte 34
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Ainda voltando da anestesia...

Como eu estava sentada, resolvemos fazer mais uma tentativa com a aparadeira, dessa vez sentada. Foi muito difícil e demorou um bom tempo, mas consegui expelir um pouco do xixi. Eu tinha certeza que se eu estivesse no vaso sanitário eu conseguiria fazer normalmente.
Pouco tempo depois veio o meu jantar. Era uma sopinha. Eu estava faminta, mas tinha medo de comer muito e ficar enjoada. Então comi só um pouquinho da sopa e esperei um tempo para o meu corpo se acostumar. Aproveitei para ir ao banheiro, já que eu estava alimentada e corria menos risco de desmaiar por fraqueza. Assim como eu esperava, no banheiro o xixi fluiu bem melhor.

Nunca deixe alguém te fazer sentir como se não merecesse seus sonhos. (10 Coisas que Eu Odeio em Você)

Eu fiquei feliz por não ter sentido nenhum mal estar e por estar fazendo xixi normalmente. Então lembrei do que a minha amiga Borges havia me dito. Ela disse que em cada dia depois da cirurgia eu encontraria um motivo para ficar feliz, uma vitória. Era assim mesmo. A vitória de não estar sentindo dor. A vitória e não ter sentido tontura nem ter desmaiado. A vitória de não ter sentido enjôo nem ter vomitado. A vitória de estar me alimentando bem. A vitória de estar fazendo xixi normalmente. Tantas coisas que poderiam estar dando errado e não estão acontecendo. E eu percebia como Deus não me abandona. Eu pedi que Ele cuidasse de mim e Ele está cuidando muito bem! Graças a Deus eu estava me sentindo bem.
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Parte 34 - E o xixi?

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Minha mama começou a sangrar espontaneamente: Parte 1
Os primeiros médicos não encontravam a causa do sangramento enquanto ele aumentava: Parte 2
Algumas pessoas, na tentativa de ajudar, acabavam atrapalhando: Parte 3
Mais 4 médicos não conseguiram diagnosticar o meu problema: Parte 4
Veja o que os planos de saúde são capazes de fazer para atrapalhar o seu tratamento: Parte 5
O último médico decidiu fazer uma cirurgia e eu resolvi procurar uma segunda opinião: Parte 6
A médica-anjo pediu outra ultrassonografia, mas o resultado foi que tudo estava normal: Parte 7
Aconteceu a coisa mais importante e surpreendente de todo o meu tratamento: Parte 8
A médica-anjo pediu uma ressonância e uma nova citologia e me encaminhou para o 8º médico: Parte 9
Depois de muita luta consegui a autorização para a ressonância: Parte 10
A ressonância só mostrou um a área estranha: Parte 11
A médica-anjo indicou que eu fizesse uma cirurgia com o médico grosso: Parte 12
Deus fez mais um milagre e minha médica indicou que eu fizesse uma Core Biopsy: Parte 13
O médico grosso se negou a prescrever a Core Biopsy: Parte 14
Resolvi pagar pela Core Biopsy: Parte 15
Fiz a Core Biopsy: Parte 16
Descobri que tinha câncer e fiquei desesperada: Parte 17
Confirmei com a médica que eu tinha mesmo câncer e continuei desesperada: Parte 18
Encontrei meu namorado, contei aos meus pais e me despedi da vida: Parte 19
Lembrei que Deus tem um propósito para tudo, fui para uma festa e me diverti: Parte 20
Superando a notícia: Parte 21
Minha cirurgia será radical: Parte 22
Desabafei a dor em lágrimas: Parte 23
Desabafei com amigas e voltei ao trabalho para esquecer: Parte 24
Fui me preparando para a cirurgia, pesquisando sobre reconstruções e me acalmando ao ver plásticas perfeitas: Parte 25
No dia anterior a cirurgia fiz dois exames: uma linfocintilografia e um agulhamento: Parte 26
Finalmente me internei e passei a noite muito nervosa: Parte 27
Levaram-me para a cirurgia: Parte 28
Fiquei um tempo esperando no corredor do bloco cirúrgico: Parte 29
Entrei na sala de cirurgia e apaguei com a anestesia: Parte 30
Na volta da anestesia senti frio e era difícil me manter acordada: Parte 31
Falava dormindo e continuava sem conseguir ficar acordada: Parte 32
Recebi visitas da minha médica, meu pai, meu namorado e algumas amigas: Parte 33
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Ainda voltando da anestesia...


“Que a força esteja com você" ( Star Wars )

Um tempo depois a enfermeira perguntou se eu havia feito xixi. E a resposta era não. Então ela foi logo dizendo que se eu não fizesse xixi a até as 18 horas, teriam que colocar uma sonda em mim. Comecei a me preocupar. Eu estava com vontade de fazer xixi, mas não muita. Mesmo assim, um tempo depois resolvi tentar fazer na aparadeira. Minha mãe colocou a tal aparadeira embaixo de mim e ficou olhando para mim. Imaginem só a pressão: minha mãe e a paciente que dividia o quarto comigo, caladas, esperando escutar o xixi caindo na aparadeira. É claro que eu não consegui fazer xixi daquele jeito. Além do mais, ficar deitado não é jeito de fazer xixi, oras.
Eu continuava inquieta. Eu me sentia presa. Então minha impaciência chegou a tal ponto que eu decidi que precisava me levantar. Eram 17 horas ainda, mas eu precisava me levantar. Mandei que chamassem a enfermeira. Ao chegar, ela disse que eu poderia ficar tonta, desmaiar, ficar enjoada ou vomitar. Mesmo assim eu precisava ao menos me sentar na cama. Elas então me levantaram. Eu não estava nos meus melhores dias, mas também não sentia nada de tão ruim. Na verdade eu estava feliz por estar sentada. Era um alívio! O segredo é não olhar para baixo nem baixar a cabeça, caso contrário realmente a tontura e o enjôo vem. Passei um tempo sentada me re-acostumando a esta posição depois de ter passado o dia todo deitada. Eu me sentia cansada.
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Parte 33 - Visitas e Inquietação

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Minha mama começou a sangrar espontaneamente: Parte 1
Os primeiros médicos não encontravam a causa do sangramento enquanto ele aumentava: Parte 2
Algumas pessoas, na tentativa de ajudar, acabavam atrapalhando: Parte 3
Mais 4 médicos não conseguiram diagnosticar o meu problema: Parte 4
Veja o que os planos de saúde são capazes de fazer para atrapalhar o seu tratamento: Parte 5
O último médico decidiu fazer uma cirurgia e eu resolvi procurar uma segunda opinião: Parte 6
A médica-anjo pediu outra ultrassonografia, mas o resultado foi que tudo estava normal: Parte 7
Aconteceu a coisa mais importante e surpreendente de todo o meu tratamento: Parte 8
A médica-anjo pediu uma ressonância e uma nova citologia e me encaminhou para o 8º médico: Parte 9
Depois de muita luta consegui a autorização para a ressonância: Parte 10
A ressonância só mostrou um a área estranha: Parte 11
A médica-anjo indicou que eu fizesse uma cirurgia com o médico grosso: Parte 12
Deus fez mais um milagre e minha médica indicou que eu fizesse uma Core Biopsy: Parte 13
O médico grosso se negou a prescrever a Core Biopsy: Parte 14
Resolvi pagar pela Core Biopsy: Parte 15
Fiz a Core Biopsy: Parte 16
Descobri que tinha câncer e fiquei desesperada: Parte 17
Confirmei com a médica que eu tinha mesmo câncer e continuei desesperada: Parte 18
Encontrei meu namorado, contei aos meus pais e me despedi da vida: Parte 19
Lembrei que Deus tem um propósito para tudo, fui para uma festa e me diverti: Parte 20
Superando a notícia: Parte 21
Minha cirurgia será radical: Parte 22
Desabafei a dor em lágrimas: Parte 23
Desabafei com amigas e voltei ao trabalho para esquecer: Parte 24
Fui me preparando para a cirurgia, pesquisando sobre reconstruções e me acalmando ao ver plásticas perfeitas: Parte 25
No dia anterior a cirurgia fiz dois exames: uma linfocintilografia e um agulhamento: Parte 26
Finalmente me internei e passei a noite muito nervosa: Parte 27
Levaram-me para a cirurgia: Parte 28
Fiquei um tempo esperando no corredor do bloco cirúrgico: Parte 29
Entrei na sala de cirurgia e apaguei com a anestesia: Parte 30
Na volta da anestesia senti frio e era difícil me manter acordada: Parte 31
Falava dormindo e continuava sem conseguir ficar acordada: Parte 32
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Ainda voltando da cirurgia...

Minha médica também foi ver como eu estava. Ela me disse que a cirurgia tinha ocorrido bem. Que tinha feito tudo conforme tinha me explicado. Eu logo perguntei quantos linfonodos ela retirou. Ela só me respondeu que retirou “um pouquinho”. Não sei bem qual o momento em que percebi que eu tinha um dreno. Acho que foi a médica que me falou. O dreno era totalmente diferente do que eu imaginada. Era um tubo de borracha transparente que saia do meu curativo e desembocava numa bolsa sanfonada que parecia um pandeiro. Essa bolsa fazia a sucção. Depois a médica foi embora, mas as enfermeiras cuidaram muito bem de mim. Frequentemente alguma delas ia ver como eu estava, me medicar e verificar o soro. Elas também sempre perguntavam se eu havia sentido enjôo ou vomitado. Mas eu estava me sentindo muito bem.
Ao término do horário de visitas, todos foram embora e só ficou a minha mãe. Todos se despediram de mim e tentava ao máximo abrir os olhos para me despedir, mas era difícil. Meu pai e meu namorado se despediram de mim com um beijo e foram embora.
Ninguém baterá tão forte quanto a vida. Porém, não se trata de quão forte pode bater, se trata de quão forte pode ser atingido e continuar seguindo em frente. É assim que a vitória é conquistada. (Rocky Balboa)

Perto do final da tarde a sonolência começou a passar e eu comecei a ficar inquieta. Eu estava cansada de ficar na mesma posição. Eu queria deitar de lado, levantar da cama. Mas eu não podia. Eu mal conseguia ficar acordada, imagina ficar de pé. A enfermeira tinha dito que eu só poderia levantar a partir das 18 horas por causa da anestesia. Então eu comecei a sentir uma vontade de mexer as pernas e ficava lá mexendo as pernas para todos os lados, mas nada me acalmava. Isso tudo porque eu sou muito inquieta para dormir. Eu mudo de posição o tempo todo. E a posição que eu durmo é sempre de lado. Eu detesto dormir para cima. Então, eu me sentia torturada. Daí toda a minha agonia.
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Parte 32 - Recuperando-me da Anestesia

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Minha mama começou a sangrar espontaneamente: Parte 1
Os primeiros médicos não encontravam a causa do sangramento enquanto ele aumentava: Parte 2
Algumas pessoas, na tentativa de ajudar, acabavam atrapalhando: Parte 3
Mais 4 médicos não conseguiram diagnosticar o meu problema: Parte 4
Veja o que os planos de saúde são capazes de fazer para atrapalhar o seu tratamento: Parte 5
O último médico decidiu fazer uma cirurgia e eu resolvi procurar uma segunda opinião: Parte 6
A médica-anjo pediu outra ultrassonografia, mas o resultado foi que tudo estava normal: Parte 7
Aconteceu a coisa mais importante e surpreendente de todo o meu tratamento: Parte 8
A médica-anjo pediu uma ressonância e uma nova citologia e me encaminhou para o 8º médico: Parte 9
Depois de muita luta consegui a autorização para a ressonância: Parte 10
A ressonância só mostrou um a área estranha: Parte 11
A médica-anjo indicou que eu fizesse uma cirurgia com o médico grosso: Parte 12
Deus fez mais um milagre e minha médica indicou que eu fizesse uma Core Biopsy: Parte 13
O médico grosso se negou a prescrever a Core Biopsy: Parte 14
Resolvi pagar pela Core Biopsy: Parte 15
Fiz a Core Biopsy: Parte 16
Descobri que tinha câncer e fiquei desesperada: Parte 17
Confirmei com a médica que eu tinha mesmo câncer e continuei desesperada: Parte 18
Encontrei meu namorado, contei aos meus pais e me despedi da vida: Parte 19
Lembrei que Deus tem um propósito para tudo, fui para uma festa e me diverti: Parte 20
Superando a notícia: Parte 21
Minha cirurgia será radical: Parte 22
Desabafei a dor em lágrimas: Parte 23
Desabafei com amigas e voltei ao trabalho para esquecer: Parte 24
Fui me preparando para a cirurgia, pesquisando sobre reconstruções e me acalmando ao ver plásticas perfeitas: Parte 25
No dia anterior a cirurgia fiz dois exames: uma linfocintilografia e um agulhamento: Parte 26
Finalmente me internei e passei a noite muito nervosa: Parte 27
Levaram-me para a cirurgia: Parte 28
Fiquei um tempo esperando no corredor do bloco cirúrgico: Parte 29
Entrei na sala de cirurgia e apaguei com a anestesia: Parte 30
Na volta da anestesia senti frio e era difícil me manter acordada: Parte 31
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" Descubra quem você é, e seja de propósito." ( Um Amor para Recordar )

Eu não me lembro, mas essa minha amiga enfermeira disse que enquanto ela estava lá comigo, eu comecei a chamar pelo nome do meu namorado. Ela disse que eu repetia isso o tempo todo. Então ela ligou para ele pedindo que ele desse um jeito de ir para o meu quarto. Meu pai e minha tia também estavam lá no hospital, mas ainda não podiam me ver. Até que um certo momento eles conseguiram ir para lá. Eu abria os olhos por um segundo, via todos lá e voltava a dormir. Lembro que o meu namorado veio falar comigo, com todo carinho e meu pai também. Minha amiga me disse depois, que meu namorado ficou o tempo todo lá ao meu lado, sentado em um banquinho, alisando minha cabeça e cochilando ao meu lado. Só depois ele me disse que não tinha conseguido dormir nada na ultima noite, pois estava preocupado com a minha cirurgia. Só conseguiu cochilar quando falou comigo no quarto e viu que eu estava bem.
Lembro de um momento engraçado em que eu acordei e como num susto perguntei pelo meu namorado. Todos estavam conversando e rindo, então pararam assustados olhando para mim e meu namorado disse “Oi amor. To aqui.” Então eu deitei de novo e voltei a dormir. E todos ficaram se perguntando porque  eu tinha acordado tão desesperadamente para perguntar isso e depois voltar a dormir. Provavelmente acharam que eu estava sonhando.
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Parte 31 - Voltando da Anestesia

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Minha mama começou a sangrar espontaneamente: Parte 1
Os primeiros médicos não encontravam a causa do sangramento enquanto ele aumentava: Parte 2
Algumas pessoas, na tentativa de ajudar, acabavam atrapalhando: Parte 3
Mais 4 médicos não conseguiram diagnosticar o meu problema: Parte 4
Veja o que os planos de saúde são capazes de fazer para atrapalhar o seu tratamento: Parte 5
O último médico decidiu fazer uma cirurgia e eu resolvi procurar uma segunda opinião: Parte 6
A médica-anjo pediu outra ultrassonografia, mas o resultado foi que tudo estava normal: Parte 7
Aconteceu a coisa mais importante e surpreendente de todo o meu tratamento: Parte 8
A médica-anjo pediu uma ressonância e uma nova citologia e me encaminhou para o 8º médico: Parte 9
Depois de muita luta consegui a autorização para a ressonância: Parte 10
A ressonância só mostrou um a área estranha: Parte 11
A médica-anjo indicou que eu fizesse uma cirurgia com o médico grosso: Parte 12
Deus fez mais um milagre e minha médica indicou que eu fizesse uma Core Biopsy: Parte 13
O médico grosso se negou a prescrever a Core Biopsy: Parte 14
Resolvi pagar pela Core Biopsy: Parte 15
Fiz a Core Biopsy: Parte 16
Descobri que tinha câncer e fiquei desesperada: Parte 17
Confirmei com a médica que eu tinha mesmo câncer e continuei desesperada: Parte 18
Encontrei meu namorado, contei aos meus pais e me despedi da vida: Parte 19
Lembrei que Deus tem um propósito para tudo, fui para uma festa e me diverti: Parte 20
Superando a notícia: Parte 21
Minha cirurgia será radical: Parte 22
Desabafei a dor em lágrimas: Parte 23
Desabafei com amigas e voltei ao trabalho para esquecer: Parte 24
Fui me preparando para a cirurgia, pesquisando sobre reconstruções e me acalmando ao ver plásticas perfeitas: Parte 25
No dia anterior a cirurgia fiz dois exames: uma linfocintilografia e um agulhamento: Parte 26
Finalmente me internei e passei a noite muito nervosa: Parte 27
Levaram-me para a cirurgia: Parte 28
Fiquei um tempo esperando no corredor do bloco cirúrgico: Parte 29
Entrei na sala de cirurgia e apaguei com a anestesia: Parte 30
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Depois de ter apagado com a anestesia, me lembro de uns trechos de quando comecei a acordar da anestesia. Essa é a parte engraçada: fazer coisas que eu quase não me lembro que fiz. Lembro de sentir muito frio e que eu repetia:
- Friooooo.

“Mim Tarzan, Você Jane” ( Tarzan )


Lembro também da voz da minha amiga enfermeira dizendo “Fica quieta porque essa maca é estreita senão você vai cair”. O engraçado é que eu não me lembro de estar me mexendo. Alguns dias depois minha amiga enfermeira me disse que eu estava me mexendo muito, e mexendo muito os braços. Tanto que a enfermeira não conseguia fazer meu curativo. Minha amiga e outra enfermeira tiveram que segurar cada uma um braço meu até que meu curativo estivesse pronto. Eu ri muito quando ela me contou que eu fiz toda essa trela. Puseram três cobertores super grossos em cima de mim. E mesmo assim eu sentia frio. E minha amiga dizia “Já botei três cobertores em você. É assim mesmo porque você é muito magrinha.” Mas eu não parava de tremer.
Lembro das pessoas me carregando de uma maca para outra algumas vezes e lembro de quando eu estava voltando para o quarto na maca. O tempo todo eu acordava por um segundo e logo depois o sono me vencia e eu voltava a dormir. Era o efeito da sedação. Lembro de quando voltei para a minha cama do meu quarto do hospital. Lembro que minha mãe estava lá. As vezes eu escutava as conversas mas não conseguia abrir o olho. Eu me sentia muito cansada. Minha única vontade era dormir. Lembro que essa minha amiga enfermeira mandou minha mãe ir almoçar enquanto ela ficou comigo no quarto. Eu tentava acordar para conversar com ela mas não conseguia. Eu até falava algumas frases. O engraçado era que eu achava que estava falando tudo direitinho e me irritava porque as pessoas não estavam entendendo. Só depois imaginei que eu deveria estar falando como uma bêbada. Então comecei a falar bem devagar.
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